terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Música Gospel na TV


Tenho visto, eventualmente, que cantores e bandas evangélicos têm participado de diversos programas de auditório na nossa TV aberta. Programas como o do apresentador Raul Gil, da Eliana, e até do Faustão.

Serei bem sincero. Não sei se isto é motivo de alegria para o povo evangélico ou não.

Digo isto pelo fato de que estes cantores, anunciados pelas grandes redes televisivas, só estão lá se apresentando porque (não sejamos ignorantes) dão retorno financeiro às emissoras. Sim, não é de hoje que o chamado “mercado gospel” é um nicho altamente disputado, onde todos querem tirar uma parcela de lucro.

Até quem não tem nada a ver com o assunto! Tipo... “pirataria gospel”. Pode? Mas que absurdo é este?

Só que a questão que quero levantar é bem menos grotesca, e aí é que está o perigo.

Toda vez que vejo um cantor “gospel” na televisão, em um desses programas, me parece que algo está errado.

Não é que eu não goste da música, ou de ver ele (ou o grupo) cantando... não estou julgando ou questionando a pessoa, a integridade, a intenção do artista. Mas vocês já viram a plateia?

Gente, o que é aquilo? Aquelas gurias semivestidas, uns homens de opção sexual duvidosa, querendo acompanhar a música, meio dançando, fazendo de conta que é só isto que escutam durante a semana...

Ridículo!

Estão querendo vender “música gospel” como se fosse apenas mais um estilo. Um ritmo diferente. Um tipo de canções que “sempre têm mensagens positivas”. Estão fazendo a música cristã parecer música do mundo.

Querem que pareça “descolada”, moderna. Agora é moda ouvir música evangélica! Ouçam. Comprem os CDs, DVDs... Toquem nas rádios, alternando com músicas de Luan Santana ou Lady Gaga. Até a gravadora/distribuidora já é a mesma!

Até que ponto isto é bom? Até que ponto está se fazendo uma “missão” indo a programas como estes de sábado ou domingo, que só têm lixo pra mostrar? Será que um desses cantores também acharia útil aparecer cantando no meio de uma novela?

Afinal, qual é o ponto onde ocorre a distinção, a separação, entre o sagrado e o profano, conforme o conselho de Paulo em 2 Coríntios 6:14-18?

Pensem nisto. Opinem. Eu pessoalmente troco de canal se sou forçado a ver o auditório “louvando”...

Abraço a todos.

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